Análise de impactos devido à degradação do solo
A degradação do solo provocada pela atividade humana já alterou cerca de 75% da superfície do planeta. Já é de conhecimento de todos nós que o crescimento das cidades e atividades como mineração e expansão não sustentável da agricultura e pecuária, são apenas alguns dos fatores que vêm aumentando a poluição do meio ambiente e, consequentemente, preocupando cientistas de todas as partes do mundo.
Um relatório divulgado pela Plataforma Intergovernamental sobre Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos (Intergovernmental Science-Policy Platform on Biodiversity and Ecosystem Services - IPBES) revelou que os processos de degradação do solo, ameaçam atualmente o bem-estar de 3,2 bilhões de pessoas, a sobrevivência de espécies animais e vegetais e intensificam as mudanças climáticas. O documento contou com uma pesquisa de três anos e com a contribuição de especialistas voluntários de cerca de 45 países e foi revisado por mais 200 especialistas, sendo o mais completo estudo já realizado sobre a degradação do solo.
Segundo Robert Watson, presidente da IPBES, a superfície terrestre foi intensamente modificada pela ação humana nas últimas centenas de anos, e desse modo, grande quantidade de florestas e pântanos foram perdidos. O desmatamento sozinho é responsável pela liberação de cerca de 10% de gases do efeito estufa. Desse modo, é necessário evitar a exploração intensiva do solo e adotar técnicas de manejo mais sustentáveis, a fim de se preservar este importante recurso natural.
Você que acompanha o InteraSolo, sabe da grande importância deste recurso para a sobrevivência da nossa espécie, e que os danos causados ao solo podem afetar a nossa capacidade de produzir alimentos e energia, purificar o ar e a água, sustentar nossas construções, entre outros prejuízos.
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