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Influência do solo na Copa do Mundo de 2018

A Copa do Mundo de 2018 está sendo comentada e acompanhada por todos os cantos do planeta. Os palcos onde ela está ocorrendo são os estádios de futebol da Rússia. Mas você já se perguntou como são escolhidos e tratados os gramados em que ocorrem as disputas para ser um campeão mundial?


O tipo de gramado, bem como seu manejo influencia diretamente o desempenho dos jogadores em campo. Em um gramado molhado por exemplo, onde a drenagem ocorre lentamente, a bola tende a ganhar um pouco mais de velocidade ao entrar em contato com a superfície. Além disso, o gramado pode proporcionar uma facilidade no deslocamento dos jogadores, sendo possível passes mais eficientes devido a precisão do deslize da bola.


Sabemos que sem o gramado os tão esperados jogos de futebol não poderiam ocorrer, mas antes de se preocupar com o tratamento efetivo do gramado é importante verificar a sua base: o solo onde a grama será plantada.


O professor Luís Reynaldo Ferracciú Alleoni da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP), ao analisar os gramados dos estádios brasileiros que sediaram a Copa do Mundo de 2014, apontou que para o seu bom desenvolvimento, o gramado precisa de cuidados e nutrientes. Para isso, o solo precisa absorver bem esses elementos para que o processo de brotação ocorra rapidamente, segundo ele é necessário também que a camada superficial do solo seja arenosa, para que a água seja bem drenada e não se acumule na superfície.


No sentido de contribuir para o bom desempenho em campo, a Rússia trouxe uma inovação, pela primeira vez na história a disputa final pela tão sonhada taça ocorrerá em um gramado que não é totalmente natural. É uma tecnologia que mistura a grama natural com fios sintéticos, denominado gramado híbrido. Os russos responsáveis por essa tecnologia afirmam que o nivelamento do solo é feito por um laser e uma estrutura de canos é instalada sob a grama.


Essa tubulação não é responsável apenas pela drenagem, mas também para regular a temperatura do solo, removendo o excesso de água e forçando o movimento de ar no mesmo, podendo melhorar assim as condições da superfície e eficiência dos jogadores. Esse ar pode ser tanto quente quanto frio, dependendo apenas do tempo na época das partidas.


Pelo visto, a adaptação nos gramados da Copa está sendo bem aceita, uma vez que a nossa seleção testou este tipo de gramado na sua estreia contra a seleção da Suíça, e até o momento não houve nenhum comentário negativo acerca dessa implementação.


Você imaginava que o solo poderia influenciar o desempenho dos jogadores em um estádio de futebol? Então se inscreva na nossa página e fique sabendo tudo sobre os solos!


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